segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Uma breve história do século XX

Uma Breve História do Século XX - 2ª Ed.

Um resumo da história do nosso século, as duas grandes guerras, crise financeira mundial, ascenção e queda do comunismo. Tudo escrito de maneira dinâmica  e envolvente,  mas com uma visão um tanto conservadora. O autor é o professor George Blaney que já escreveu "Uma breve históra do mundo"; os dois livros se tornaram best seller internacional. Eu recomendo. Gosto de história e , portanto, foi um prato cheio para minha diversão e informação.

domingo, 25 de setembro de 2011

Uma breve história do mundo

breve+historia+do+mundo,+uma

Acabei de ler e achei muito bom este livro para entendermos a história do mundo até onde nós chegamos. O autor, Geoffrey Blainey, é escritor, historiador e professor na universidade de Harvard. Ele escreveu de uma forma didática, dinâmica e agradável uma história bastante interessante, sem tornar a leitura monótona citando datas e nomes, mas sim, contando os fatos principais com foco, principalmente, em como viviam as pessoas nos mais diversos períodos e locais do mundo. Não é a toa que virou um best seller, vale a pena ler.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Estado palestino

Até quando. A Palestina tenta formar seu estado mas o EUA não concorda. Será que prefere guerrear, como sempre. Confira reportagem da Agência de notícias France Press. Estado palestino

domingo, 11 de setembro de 2011

Samurais, um estilo de vida de homens que tinham como meta a perfeição naquilo que faziam. E viva a wikipédia.

Ficheiro:Samurai (1).jpg


Breve história dos samurais
Os Samurais existiram por quase 8 séculos (do VIII ao XV), ocupando o mais alto status social porquanto existiu o governo militar nipônico denominado xogunato. Pessoas treinadas desde pequenos para seguir o Bushido, o caminho do guerreiro.
O samurai era uma pessoa muito orgulhosa, tanto que se seu nome fosse desonrado ele executaria o seppuku, pois em seu código de ética era preferível morrer com honra a viver sem a mesma.
Seppuku, suicídio honrado de um samurai em que usa uma tanto (faca) e com ela enfia no estômago e puxa-a para cima eviscerando-o. Uma morte dolorosa e orgulhosa.
Inicialmente, os samurais eram apenas coletores de impostos e servidores civis do império. Era preciso homens fortes e qualificados para estabelecer a ordem e muitas vezes ir contra a vontade dos camponeses.
Posteriormente, por volta do século X, foi oficializado o termo "samurai", e este ganhou uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão podia tornar-se um samurai, bastando para isso adestrar-se no Kobudo (artes marciais samurais), manter uma reputação e ser habilidoso o suficiente para ser contratado por um senhor feudal. Assim foi até o xogunato dos Tokugawa, iniciado em 1603, quando a classe dos samurais passou a ser uma casta. Assim, o título de "samurai" começou a ser passado de pai para filho.
O samurai mais famoso de todos os tempos foi Miyamoto Musashi (1584—1645), um guerreiro que veio do campo, participou da batalha de Sekigahara e iniciou um longo caminho de aperfeiçoamento. Ele derrotou os Yoshioka em Edo (atual Tóquio) e venceu o grande Sasaki Kojirō, outro grande samurai.
Pelo fim da era Tokugawa, os samurais eram burocratas aristocráticos ao serviço dos daimiô, com as suas espadas servindo para fins cerimoniais. Com as reformas da era Meiji, no final do século XIX, a classe dos samurais foi abolida e foi estabelecido um exército nacional ao estilo ocidental. O rígido código samurai, chamado bushido, ainda sobrevive, no entanto, na atual sociedade japonesa, tal como muitos outros aspectos do seu modo de vida.
Os Samurais, como classe social, deixaram de existir em 1868, com a restauração Meiji, quando o imperador do Japão retomou o poder do país.
Seu legado continua até nossos dias, influenciando não apenas a sociedade japonesa, mas também o ocidente.

Nomenclatura
O nome "samurai" significa, em japonês, "aquele que serve". Portanto, sua maior função era servir, com total lealdade e empenho, o Imperador. Em troca disso recebiam privilégios terras e/ou pagamentos, que geralmente eram efetuados em arroz, numa medida denominada koku (200 litros).
Um termo mais apropriado para Samurai é bushi (武士) (significando literalmente "guerreiro ou homem de armas") que era usado durante o período Edo. No entanto, o termo "Samurai" refere-se normalmente à nobreza guerreira e não por exemplo à infantaria alistada. Um samurai sem ligações a um clã ou daimyō era chamado de ronin (literalmente "homem-onda"). Rōnin são também samurais que largaram a sua honra ou aqueles que não cumpriram com o seppuku, que significa dividir a barriga, de modo a repor a honra do seu clã ou família. Samurais ao serviço do han eram chamados de hanshi.

Era esperado dos Samurais que eles não fossem analfabetos e que fossem cultos até um nível básico, e ao longo do tempo, durante a era Tokugawa (também chamada de período Edo), eles perderam gradualmente a sua função militar.

Tal relação de suserania e vassalagem era muito semelhante à da Europa medieval, entre os senhores feudais e os seus cavaleiros. Entretanto, o que mais difere o samurai de quaisquer outros guerreiros da antiguidade é o seu modo de encarar a vida e seu peculiar código de honra e ética.
Após tornar-se um bushi (guerreiro samurai), o cidadão e sua família ganhavam o privilégio do sobrenome. Além disso, os samurais tinham o direito (e o dever) de carregar consigo um par de espadas à cintura, denominado "daishô": um verdadeiro símbolo samurai. Era composto por uma espada curta (wakizashi), cuja lâmina tinha aproximadamente 40 cm, e uma grande (katana), com lâmina de 60 cm.
Todos os samurais dominavam o manejo do arco e flechas. Alguns usavam também bastões, lanças e outras armas como a foice e corrente (kusarigama) e jutte.
Eram chamados de ronin os samurais desempregados: aqueles que ainda não tinham um daimyo para servir ou quando o senhor dos mesmos morria ou era destituído do cargo.
Os samurais obedeciam a um código de honra não-escrito denominado bushidô (caminho do guerreiro). Segundo esse código, os samurais não poderiam demonstrar medo ou covardia diante de qualquer situação.
Havia uma máxima entre eles: a de que a vida é limitada, mas o nome e a honra podem durar para sempre. Por causa disso, esses guerreiros prezavam a honra, a imagem pública e o nome de seus ancestrais acima de tudo, até da própria vida.
A morte, para o samurai, era um meio de perpetuar a sua existência. Tal filosofia aumentava a eficiência e a não-hesitação em campos de batalha, o que veio a tornar o samurai, segundo alguns estudiosos, o mais letal de todos os guerreiros da antiguidade.

Talvez o que mais fascine os ocidentais no estudo desses lendários guerreiros é a determinação que eles tinham em freqüentemente escolher a própria morte ao invés do fracasso. Se derrotados em batalha ou desgraçados por outra falha, a honra exigia o suicídio em um ritual denominado harakiri ou seppuku. Todavia, a morte não podia ser rápida ou indolor. O samurai fincava a sua espada pequena no lado esquerdo do abdômen, cortando a região central do corpo, e terminava por puxar a lâmina para cima, o que provocava uma morte lenta e dolorosa que podia levar horas. Apesar disso o samurai devia demonstrar total autocontrole diante das testemunhas que assistiam ao ritual. No entanto, dispunham de um assistente neste momento, que deceparia sua cabeça ao menor sinal de fraqueza para que sua honra fosse igualmente preservada. Normalmente eram escolhidas pessoas próximas (familiares, amigos) da pessoa que estava cometendo o suppuku para ajudar como assistente. Tal "cargo" era considerado de grande honra.

A morte, nos campos de batalha, quase sempre era acompanhada de decapitação. A cabeça do derrotado era como um troféu, uma prova de que ele realmente fora vencido. Por causa disso, alguns samurais perfumavam seus elmos com incenso antes de partirem para a guerra, para que isso agradasse o eventual vencedor. Samurais que matavam grandes generais eram recompensados pelos seus daimyo, que lhe davam terras e mais privilégios.

Ao tomar conhecimento desses fatos, os ocidentais geralmente avaliam os samurais apenas como guerreiros rudes e de hábitos grosseiros, o que não é verdade. Os samurais destacaram-se também pela grande variedade de habilidades que apresentaram fora de combate. Eles sabiam amar tanto as artes como a esgrima, e tinham a alfabetização como parte obrigatória do currículo. Muitos eram exímios poetas, calígrafos, pintores e escultores. Algumas formas de arte como o Ikebana (arte dos arranjos florais) e a Chanoyu (arte do chá) eram também consideradas artes marciais, pois treinavam a mente e as mãos do samurai.

O caminho espiritual também fazia parte do ideal de homem perfeito que esses guerreiros buscavam. Nessa busca os samurais descobriram o Zen-budismo, como um caminho que conduzia à calma e à harmonia.

Os samurais eram guerreiros que davam muita importância ao seu clã (família) por isso se algum membro da família do samurai morresse por assassinato ele teria que matar o assassino para assim reconquistar sua honra.

Artes marciais dos Samurais
Se numa classe guerreira qualquer há preocupação com o treinamento militar, imagine para os samurais! Através das artes marciais, era fortalecida tanto a sua técnica quanto o seu espírito. Mais do que acertar um alvo com sua flecha ou cortar algo com sua espada, um samurai sempre visava refinar seu espírito, com a autodisciplina e o autocontrole, para assim estar sempre preparado para as situações mais adversas possíveis.

Tal preocupação com o espírito que ajudou as artes Samurai a se salvar de sua extinção na Restauração Meiji (época em que os samurais viraram burocratas a serviço do governo). O Kobudo, como são conhecidos os estilos de combate criados pelos samurais ainda é praticado até nossos dias. O Kobudo envolve uma grande gama de armas diferente e técnicas, como o Kenjutsu (arte de combater com espadas), Iaijutsu (arte de desembainhar a espada em combate), Naginata-dō (luta com alabarda), Sōjutsu ou Yarijutsu (arte da lança), Jojutsu e Bōjutsu (arte do bastão) e Jiujitsu (arte suave), Karatê a arte das maos vazias.

A maioria destas artes tiveram versões modernizadas (Gendai budō) no século XX, como o Kendō, Iaidō, Jōdō e Judô por exemplo. Tanto o Kobudo como o Gendai Budo são praticados hoje em dia, muitas vezes se complementando.

O Samurai na sociedade japonesa

Os samurais eram treinados militarmente desde a infância, e formavam uma casta respeitadíssima e hereditária. Moldados no treinamento e educação espartanos, sua conduta era rígida e baseada num código restrito chamado Bushido (o caminho guerreiro), que enfatizava as qualidades de lealdade, bravura e resistência. Quando derrotados ou desonrados, praticavam o Seppuku, o suicídio sagrado e ritualístico, em que o guerreiro abria o próprio ventre com uma faca.

A Sociedade Japonesa, durante o período do xogunato, abaixo dos nobres, dos senhores feudais e dos grandes líderes militares, dividia-se em 4 classes principais: samurais, lavradores, artesãos e mercadores. Os samurais, a classe dos guerreiros, que compreendia cerca de 3 a 8 por cento do total da população, destacava-se como casta por poder portar armas legalmente, as quais eram proibidas ás outras pessoas; a eles, samurais, quais cabiam a responsabilidade de manter a ordem.

Casamento samurai
Geralmente o casamento era arranjado pelos pais, com o consentimento silencioso dos jovens. Mas, também não se descartava a hipótese dos próprios jovens arrumarem seus pretendentes. Na maioria dos casos segundo os velhos costumes, as preliminares eram confiadas a um (uma) intermediário(a).

Nas famílias dos samurais, a monogamia tornou-se regra, mas no caso de esterilidade da mulher, o marido tinha o direito de possuir uma "segunda esposa" (como na aristocracia), pertencente à mesma classe ou de casta inferior. Mas depois no século XV, esse costume acabou, no caso do casal não ter filhos e assim sendo não possuir herdeiros, recorria-se ao processo de 'yôshi' (adoção) de um parente ou de um genro. Como norma geral o casamento constituía assunto estritamente familiar e se realizava dentro dos limites de uma mesma classe.

Contudo, os interesses políticos às vezes rompiam as barreiras dos laços familiares, transformando o matrimônio em assunto de estado. Na aristocracia existiu um famoso ocorrido, o caso da família Fujiwara que, a fim de manter a hegemonia da família nas altas posições junto à corte, casou suas filhas com herdeiros do trono e outros membros da família imperial. De modo semelhante, os chefes de clãs samurais promoviam políticas de alianças por meio de casamento, dando suas filhas em matrimônio a senhores vizinhos ou outras pessoas influentes.

Esposa, a mulher samurai

Na classe samurai, mesmo não tendo uma autoridade absoluta, a mulher ocupava uma posição importante na família. Quase sempre dispunha de um controle total das finanças familiares, comandando os criados e cuidando da educação dos filhos e filhas (sob orientação do marido).

Comandavam também a cozinha e a costura de todos os membros da família. Tinham a importante missão de incutir na mente das crianças (meninos e meninas), os ideais da classe samurai que eram: não ter medo diante da morte; piedade filial; obediência e lealdade absoluta ao senhor; e também os princípios fundamentais do budismo e confucionismo.

Com todas essas responsabilidades, a vida de esposa de um samurai não era nada invejável. Com muita freqüência, o samurai estava ausente prestando serviço militar ao seu senhor; e em tempo de guerra o samurai às vezes era forçado a defender seu lar, pois conforme os reveses da batalha poderiam virar alvo de ataques inimigos.

Nessas ocasiões de perigo para a família, não era difícil a mulher combater ao lado do marido, usando de preferência a 'naginata' (alabarda), arma que aprendiam a manejar desde cedo.

Mesmo não tendo o refinamento das damas da nobreza, pela qual os samurais nutriam certo desprezo, a mulher samurai possuía conhecimentos dos clássicos chineses e sabia compor versos na língua de Yamato, ou seja, no japonês puro, usando 'kana'.

As crônicas de guerra, como o 'Azuma Kagami', contam-nos que esposas de samurais lutavam na defesa de seus lares, empunhando alabarda, atirando com arco ou até acompanhando seus maridos nos campos de batalha. Essas mulheres demonstravam muita coragem ao enfrentarem o perigo sem medo.

Sem perder a feminilidade essas esposas, cuidavam de sua aparência vestiam-se com esmero; gostavam de manter a pele clara, usando batom e pintando os dentes de preto (tingir os dentes de preto era hábito de toda mulher casada), tiravam a sobrancelha e cuidavam com muito carinho dos longos cabelos escuros.


Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Samurai

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Vejam no blog do Tomando na Cuia: A cleptocracia nacional

 A cleptocracia nacional: Faz muito bem a Policia Federal e Receita Federal em dar ampla divulgação sobre a prisão dos mega sonegadores de impostos. Geralmente, os qu...

Tomando na Cuia: Somália: Um grito mudo, escrito por Frei Beto

Tomando na Cuia: Somália: Um grito mudo, escrito por Frei Beto: A foto do jornal me causou horror. A criança somali lembrava um ET desnutrido. O corpo, ossinhos estufados sob a pele escura. A cabeça, enor...

sábado, 25 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

de madrugada, olha o que saiu mas dá um desconto

madrugada, chove, noite escura e gelada,
silêncio, só a chuva no telhado e meus pensamentos agitados,
estou sozinho, onde foram todos, dormindo,
a rua emudeceu, foram embora do mundo,
será para outro lugar, planeta, sistema solar,
não sei, mas seus pensamentos e palavras, já não preenchem o ar,
fiquei só eu acordado, vivendo e não sonhando.
percebo quanto espaço sobra , com todo o mundo dormindo,
meu pensamento voa livre, sem ninguém para calá-lo,
ou para se importar com o que falo,
as vezes, no silêncio da madrugada é que novas vozes são escutadas,
penso coisas que não fiz, que fiz, coisas que gostaria de fazer,
coisas que vi e que não vi, mas que tinha que conhecer,
ouço idéias sãs e malsãs, idéias que não tive antes,
percebo que, escutando a madrugada, ouço palavras que antes, nem sonhava

Milton Guedes "Careless Whisper"---para o fim do dia

Se Eu Quiser Falar Com Deus - Elis Regina - Capela---inesquecível

domingo, 19 de junho de 2011

ASOKA, um monarca que promoveu o bem

Conhecemos muitos imperadores, reis, monarcas que se tornaram famosos pela suas conquistas, pelas guerras que lutaram, como César de Roma, Alexandre o Grande, Gengis Kang dos mongóis etc... Mas para quem gosta de história, como eu, vai achar outros mandatários dignos de nota; não por suas conquistas, mas por suas ações que ajudaram a melhorar a humanidade. Asoka foi um deles. Segue pesquisa :

"Asoka, que foi provavelmente o monarca mais importante da história da Índia, era o terceiro da dinastia dos Maurya e neto de seu fundador, Chandragupta Maurya, o líder militar indiano que conquistou a maior parte do norte da Índia e estabeleceu o primeiro império significativo na história do país."
"Tendo subido ao trono em trono de 273 a.C., logo seguiu os passos de seu avô: tentou aumentar  o território pelas forças das armas. No oitavo ano de seu reinado, terminou uma guerra bem sucedida contra Kalinga, um estado da Índia. Quando percebeu o terrível custo de seu triunfo em termos de vidas humanas, ficou perplexo. Haviam sido mortas cem mil pessoas, e feridas muitas mais. Chocado e arrependido, Asoka decidiu não completar  a conquista militar da Índia, renunciando a qualquer ação agressiva. Adotou o budismo como filosofia religiosa e tentou praticar as virtudes do dharma, que incluem a verdade, a misericórdia e a não-violência."
"No plano pessoal, Asoka desistiu de caçar e tornou-se vegetariano; de maior significado, entretanto, foram suas políticas humanitárias. Estabeleceu hospitais e abrigos para os animais, atenuou muitas leis rígidas, construi estradas e implementou a irrigação. Indicou funcionários especiais do governo, os oficiais dharma, para instruir o povo em piedade  religiosa e estimular relacionamentos humanos amistosos. Embora todas as religiões fossem toleradas em seus domínios, Asoka promoveu sobretudo o budismo."
"Quando subiu ao trono, o budismo era uma pequena religião local, popular apenas ao noroeste da Índia; quando de sua morte, tinha seguidores por toda a Índia, espalhando-se rapidamente pelos países vizinhos."

trechos tirado do Livro "As 100 Maiores Personalidades da História." de Michael H. Hart, Editora Difel, páginas 315 e 316.

Diz a história que Asoka também mandava promulgar editos em colunas de pedra por toda a Índia, ( alguns ainda existem) onde constava lições de Buda, sua própria biografia e normas para o bem viver social.
Enfim, vale a pena conhecer mais deste grande monarca oriental, talvez por isso não tão conhecido no ocidente, que conseguiu perceber o quanto um mandatáro pode influir na melhoria da educação, do bem estar e no aperfeiçoamento moral de seu povo. Claro que foi depois de muita matança que ele se deu conta de que a guerra não era o caminho ideal para a felicidade sua e de seu povo; mas tem que se levar em conta que esta época,  em trono de 270 a.C., as guerras eram uma constante em todo o mundo.
Valeu.



sábado, 4 de junho de 2011

temos muitas coisas ainda para descobrir sobre nossa história, vejam uma espécie de computador, incrivelmente datado de um período em que se pensava que esta tecnologia não existia

Máquina de Anticítera

Por Tiago Almeida

O conhecimento é volátil: pode evaporar sem deixar vestígios. Por sorte, às vezes sobra um pouco dele antes de desaparecer por completo. A máquina de Anticítera é uma prova concreta dessa afirmação.
Em 1902, foi encontrada uma máquina em uma embarcação afundada na ilha grega de Anticítera. Estudos indicam que essa máquina foi construída por volta de 100 a.C e afundou 35 anos depois.
A máquina é composta por pelo menos trinta rodas denteadas. Ainda não é clara a função de todas suas engrenagens. O que se sabe é que a máquina de Anticítera deve ter sido utilizada como uma espécie de calendário, prevendo eventos astronômicos (eclipses, por exemplo) e jogos pan-helênicos (como os de Nemeia e as Olimpíadas). Isso foi deduzido com ajuda das inscrições encontradas em seu corpo. Acredita-se que o mecanismo deve levar em conta em seus cálculos correções de movimentos da Terra com relação ao céu, como precessão e nutação.
O impressionante dessa história é que não se esperava que houvesse tecnologia para uma arquitetura tão elaborada pelo menos até mil anos depois da (suposta) construção dessa máquina. Máquinas sofisticadas como essa e construídas na Idade Antiga devem ter sido mantidas em segredo por políticos e militares da época, por isso não há outros registros dessa produção.
Quase cem anos de pesquisas no sentido de desvendar o mistério de todo o mecanismo de Anticítera não foram suficientes para conhecê-la por completo. Mesmo assim, não se sabe a quem creditar a invenção e montagem da máquina, o mais antigo computador que já se teve notítica. Sua descoberta pela civilização contemporânea foi um mero acaso: não fosse a busca por tesouros em embarcações afundadas, seríamos ainda mais ignorantes sobre a vida daqueles povos.
Isso mostra como não temos tanto controle sobre nosso mundo quanto pensamos. Por mais elaborado que seja nosso método científico (e por maior que seja nossa crença nele), somos incapazes de desvendarmos tudo o que se passou, assim como não temos como garantir que as civilizações futuras saberão o que acontece nos dias de hoje.
    Site da reportagem :  http://cafecomciencia.wordpress.com/2009/10/12/maquina-de-anticitera/

quinta-feira, 26 de maio de 2011

mais ensaio, haja paciência do leitor.... opa, tenho até torcida

diversidade

Regulamentação de união homoafetiva, criminalização da homofobia, preconceito. Isto que está sendo discutido e é de vital importância numa sociedade livre, sofre de pressões anti democráticas. Diz a mídia que o governo está cedendo a interesses radicais e conservadores, (movimentos religiosos e de direita) para não agirem contra o governo na questão do Paloci e outras, e, assim, retrocedeu na decisão de enviar kits anti-homofobia para as escolas. Desconheço estes kits, se fazem apologia ao homossexualismo ou não, mas a questão maior que deve ser defendida, acredito, é a diversidade. Se os vídeos fazem apologia ao homossexualismo, então que seja revisto. Mas a idéia de combater o preconceito a partir da sala de aula é muito bem vinda e não deve ser tratada com chantagens políticas.Está passando da hora de, no Brasil, ser tratado na educação de nossas crianças o respeito a diversidade de tipos humanos na sociedade. Precisamos aprender a sermos mais tolerante com nosso próximo no que  se refere a sua raça, cor, religião, classe social e até a opção sexual. Do contrário disseminaremos o ódio entre os diferentes. O cerne da questão, para mim, não está em dizer que ser gay ou não é melhor, mas  em respeitar quem tomou aquela decisão e garantir a proteção adequada do Estado a todos as  pessoas, independente da escolha. Cenas como de crianças agredindo outras porque elas são diferentes tá mais para idade média do que para a democracia.
 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

uma série que deixou saudade

Ainda me lembro da aventuras da interprise desvendando os mistérios do universo e nas entrelinhas, deixando várias lições, de um modo romântico e até ingênua. Hoje, revejo a série em dvd e minha filha adora, o que é bom, pelo menos não prefere as animações violentas dos desenhos atuais e sabe valorizar um programa bem imaginativo. O que o que mais me agrada, e certamente agradou aos seus fâs, é o fato da série trazer no filme a vontade de todo o ser humano curioso em conhecer mais o universo, os mistérios, a vida extraterrestre, em contrapartida de uma vida centrada somente em nosso pequeno mundo. Gene Roddenberry, o criador na década de 60, soube aproveitar para inserir no contexto do filme várias preocupações morais de seu tempo, e até dos atuais, como racismo, guerra, autoritarismo, violência, lealdade, feminismo, direitos humanos. Imaginem, nos anos 60, nos EUA em guerra no Vietnã e com muitas luta anti racismo, um filme sobre uma equipe multi racial (negros, orientais e até alienígenas) trabalhando junto e fazendo sucesso no espaço, é querer dar algum recado né. Eu gostei.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

mensagem de Chico Xavier "TUDO PASSA" (Emmanuel)

O que é a vida

A vida é o oceano.
A tristeza e a felicidade são os ventos.
Os pensamentos são as pontas das montanhas, que se erguem como ilhas.

A vida de uma pessoa é o seu veleiro.

Uma pessoa em harmonia e aquela que sabe usar os ventos como força para se impulsionar, usar as ilhas para o seu descanso na sua jornada, apreciar o balanço das ondas, como elas devem ser, e ao final da jornada, abrir um sorriso e dizer: a viagem valeu!

Uma pessoa em desarmonia é aquela que sempre transforma os ventos numa tempestade, que ignora as ilhas, e as vêem como obstáculos as suas jornadas, que acha que as ondas só podem estar no topo, que no fim da jornada apenas conta quantas vezes as ondas desceram e quantas vezes o barco virou. "

(Chao Lung Wen)

Auto-estima

Se um dia alguém fizer com que se quebre a visão bonita que você tem de si, com muita paciência e amor reconstrua-a.

Assim como o artesão recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão, sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante, você é a sua criação mais valiosa.

Não olhe para trás.

Não olhe para os lados.

Olhe somente para dentro, para bem dentro de você e faça dali o seu lugar de descanso, conforto e recomposição.

Crie este universo agradável para si e seja feliz.

(Brahma Kumaris)

domingo, 15 de maio de 2011

um livro onde há controversas

É sabido o ditado que diz: quem escreve a história são os vencedores. E acrescento que pode haver muitas outras influências, que no passar do tempo, acabam ditando a história, nem sempre leal aos verdadeiros acontecimentos. É disto que trata o Livro "Guia politicamente incorreto da história do Brasil", de Leandro Narloch, onde o autor, embasado em pesquisa, relata acontecimentos que vão contra a história oficial. Algumas histórias do livro ja encontram alguma concordância geral de historiadores, outras, derrubam mitos e heróis nacionais, vilões e lendas de nossa história. Como tudo, há de ser lido com atenção. De minha parte, percebo um forte viés ideológico de direita, conservador, capitalista no ponto de vista do autor que força uma tendência na sua versão. Mas, muitos pontos são interessantes e derrubam muitas versões hipócritas da história contada por interesseiros; vale a leitura. Um exemplo é a valorização do papel do imperador Dom Pedro II na unificação do Brasil, sua vontade de libertar os escravos, de fazer um país mais avançado, enquanto países vizinhos se dividiam em pequenas repúblicas.


vai um ensaio de sax

quarta-feira, 11 de maio de 2011

quem dá mais?

Mais uma grande empresa que vai embora do RS. A Azaléia transfere sua indústria e deixa  centenas de desempregados. Agora, do meu ponto de vista bem modesto, tá na hora de esclarecer estas isenções que acontecem em nosso país afora, em que os administradores públicos (prefeitos, governadores) prometem e entregam terrenos, empréstimos, isenções fiscais ...mais parece um leilão... para que empresas venham a se instalar em suas jurisdições e beneficiar seus eleitores com empregos. Está bastante exagerada estas barganhas em que as empresas parecem, segundo expressões usadas na minha cidade, as "últimas bolachinhas do pacote" ou  o "gás da coca", onde é só elas pedirem que os administradores públicos entregam o patrimônio coletivo em troca de algumas "juras de amor ". A grande maioria das empresas visam lucro, sem nenhuma preocupação com o social, com os empregados, e só aparecer condição melhor que elas se mudam sem levar em conta os benefícios que tiveram para se instalar naquele local. E a preocupação com a identidade local,  com a comunidade... essa eles tem só na hora de vender seus produtos. O governador Tarso bem lembrou estas questões citando os benefícios concedidos a Azaléia. O mínimo que se tem que fazer é cobrar a contrapartida da empresa.  Enfim, estas são as consequências das guerras fiscais onde os que mais ganham são os capitalistas selvagens, afinal este é o jogo deles.

gostaria de pensar que tudo estaria resolvido

A notícia da morte de Bin Laden não me causou tanto entusiasmo quanto gostaria. Até porque aquele grupo terrorista não se resume a uma pessoa, nem vinha somente dela este tremendo ódio contra o ocidente, principalmente do EUA, mas sim de um determinado grupo bem decidido. E ademais, ninguém briga tanto tempo sozinho ou sem razões. Também achei algo fora do normal a satisfação de um país em comemorar um assassinato, mesmo que de um criminoso. Para não parecer tanto com uma vingança, no meu ver, o terrorista deveria ser julgado em uma corte de justiça internacional pelos seus atos criminosos, isto estaria mais próximo de fazer justiça. Não esqueçamos que Osama já foi aliado dos EUA na década de 80. O que quero dizer é que, infelizmente, os dois lados são campeões em recorrer a violência ou a guerra para resolver seus problemas e, sendo assim, esta triste história pode continuar.

domingo, 8 de maio de 2011

O Sublime Peregrino

Acabei de ler o livro acima, psicografado por Ercílio Maes do espírito Ramatís. A leitura me trouxe uma visão mais perfeita ainda da vida do Mestre Jesus e da grandeza de sua mensagem original de redenção e exemplo para a humanidade. A obra desmistifica várias passagens da vida do Mestre, esclarece outras tantas que nos são controversas e nos faz ver o verdadeiro sacrifício de amor pela humanidade que o Mestre fez por nós. Apesar das diferentes opiniões que os própios espíritas tem sobre os livros de Ramatís, eu vejo muita coerência em seus relatos, e mesmo não sendo capaz de saber sobre a verdadeira natureza deste espírito Ramatis, posso falar ao menos do que li, e dizer, que para mim, ela está de acordo com os ensinamentos espíritas e que sua leitura me foi de muito proveito. Para conhecer mais e ler a obra, segue site.


segunda-feira, 2 de maio de 2011

me aventurando nas palavras, outro verso

Resolvi parar para escrever,
tentar dizer algo de útil,
ou menos fútil tentar ser,
deixo a intuição guiar,
algum assunto elaborar
e o bom conhecimento buscar,
mas então, eu me pergunto,
será que ainda tem assunto,
idéias virgens ou interesse novo,
ou, só reprises com novos esboços.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vou arriscar um verso, sobre o despertar da preocupação com o meio ambiente

Era  moleque, era guri,
fazia dos campos seu quintal,
caçava pássaros, corria nos pastos,
achava que tudo podia,

Roubava as frutas da vizinha, 
nas colônias, as melancias,
pensava que culpa a ele, não cabia,
queria festa e alegria,

Tudo bem, moleque de rua,
fazem sempre suas diabruras,
até certo ponto,sei lá,
talvez passe com a idade,
que chegue logo a madura,

Na verdade,
pensava que não era maldade,
fazer estas molecangens,
antes da mocidade,

Mas como nada é em vão,
certo dia o piá, teve uma pesada lição,
num instante de ação, atirou,
e ficou com a bodoca na mão,

Toda floresta parou,
para ver a João de Barro despencar,
deixando um ninho para rebocar,
e filhotes a piar,

Fez um barulho surdo no chão,
a natureza perdeu e murchou,
e o coração do guri,
por dentro sangrou,

Descobriu que o João,
o de Barro, era um ser vivo de fato,
não pediu para nascer, mas gostava de viver,
cuidava seus filhotes, e cantava pra valer,

E que motivo não tinha,
para calar tão bela criatura,
que para a providência convinha,
que estivesse ali, a enfeitar nossas vidas.

nós podemos mais..., vamos ao texto para entender

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA

Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.

Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
 O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a  águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”  
Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.

um texto provocativo

A Morte Devagar
Martha Medeiros
 
Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

liberdade de opinião x preconceito

Incrível como a democracia, a liberdade de opinião, de expressão, também pode produzir desastres para a sociedade livre. Digo isto pensando no que um certo deputado falou quando expressou, recentemente, suas convicções racistas. E ele tem o direito de se expressar, ainda mais sendo um representante do povo, mas utiliza esta liberdade para falar tamanha asneiras, tamanho preconceito, que acaba fazendo um desserviço a sociedade que quer viver na mesma liberdade que oportuniza estas opiniões. Acredito que o seu direito de poder falar sua opinião, neste caso, ainda mais sendo um representante do legislativo, maculou claramente outras garantias  e liberdades previstas até na nossa constituição, e este senhor está bem grandinho para responder pelos seus atos, então, que nosso legislativo reflita bem sobre o caso e nós , eleitores, lembremo-nos disto nas urnas.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

07 de abril, uma tragédia em uma escola

Uma tragédia aconteceu na escola Municipal Tasso da Silveira no Realengo, Rio de Janeiro. Um jovem entra na escola e, com dois revólveres 38, atira e mata várias crianças indefesas. Uma atitude sem explicação plauzível. Entre tantos questionamentos, alguns acho importante destacar neste momento: 1) se este rapaz não tivesse acesso a uma arma de maneira fácil, talvez isto não tivesse ocorrido (campanha do desarmamento) 2)não há nenhuma prova de que este episódio tenha  a ver com fundamentalismo religioso islâmico, como alguns meios da mídia deixaram a entender, isto é preconceito 3) de que modo a sociedade pode tentar evitar, repudiar qualquer tipo de violência e "plantar" na cabeça dos jovens uma cultura da paz; se faz necessário mudar alguns paradigmas da sociedade que não pode mais conviver pacificamente com tanta violência implícita em sua cultura como bulling, preconceitos, maus tratos a crianças, conceitos como" eu não levo desaforo pra casa" e tantos outros que acontecem em nosso meio e aceitamos; tudo isto influencia o ambiente para que tragédias assim aconteçam. Sinto muito.

domingo, 3 de abril de 2011

Individualismo

Olhe que belo texto para se refletir. Estamos muito individualistas e não percebemos que fazemos parte da realidade, que muitas vezes criticamos, e sendo assim, podemos contribuir para que ela seja melhor.Visite o site ( no final do texto).

A ajuda chegou

Carlos Alexandre Fett
O que fazer com os problemas que atormentam nossas vidas? Parece que tudo ao nosso redor está contra nós. Será que não é hora de pararmos de reclamar e procurar o motivo de tanta angústia?
Muitas vezes, colocamos a culpa de nossos problemas nos que convivem conosco.
Ou é o esposo, que insiste em ficar mais fora de casa, com os amigos no bar; ou é a mulher, que vive desleixada, não dando sinais de carinho; ou os filhos, que rebeldes, não escutam nossos conselhos. Há ainda o patrão, que parece ter prazer em nos humilhar; ou então, nossos funcionários, que fazem corpo mole com seus deveres.
Enfim, sempre há alguém para colocarmos a culpa. Mas, se notarmos bem, veremos que em muitas das situações nós poderíamos mudar o quadro que se apresenta.
Se o esposo só quer ficar fora de casa, é porque em casa não se sente tão bem quanto lá fora. Será que a esposa tem procurado tratá-lo com carinho, conversar sobre assuntos que interessam os dois? Ou será que ela só espera o marido chegar em casa para descarregar todos os problemas familiares de uma só vez, enchendo a cabeça daquele que já vem estressado do trabalho? Não é de se estranhar que o esposo procure chegar tarde, para evitar encontrar-se com a mulher. Se a esposa aguardasse ambos estarem descontraídos e descansados para discutirem os problemas da casa, tudo seria diferente.
E nossa esposa, que vive desleixada, será que não age assim porque é constantemente desvalorizada por nós? Há quanto tempo, esposo, que você não envia flores para ela? "Ah! Isso é besteira! Ela não liga para isso", dirão os maridos desatentos. Será que não liga mesmo? A falta de carinho dela para com você pode ser uma forma de manifestar a tristeza por estar esquecida. Por que se preservar bonita e carinhosa se o marido nunca lhe faz um elogio? Quantas vezes nós, maridos, trocamos apenas algumas poucas frases com nossa esposa, tais como: "Bom dia", " Boa noite" e "O que tem pra comer?"? E então, como é que queremos carinho em troca?
Quanto aos filhos, será que a rebeldia não é fruto do descaso que nós, pais, temos para com eles? Quanto tempo dedicamos para nosso trabalho, lazer e descanso em relação ao tempo que dedicamos para nossos filhos? "Mas eles estudam em boas escolas, têm roupas novas, dinheiro sempre que precisam!", poderemos dizer. Sim, mas têm o companheirismo dos pais, aquele tempo "jogado fora" para escutarmos suas fantasias sobre a vida, seus desejos, suas dúvidas, suas primeiras experiências nesse mundo conturbado que vivemos? Não, geralmente não têm, porque estamos sempre "ocupados com nossos compromissos". E acabamos por esquecer que o maior compromisso que temos para com Deus é o de orientarmos no caminho do bem, através do convívio e exemplo, os filhos que Ele nos confiou. Caso contrário, o resultado será a rebeldia, a dor de nossos pequenos.
Mas tem o nosso patrão, que é egoísta e mesquinho, negando-nos uma melhoria financeira. Porém, o que temos feito para merecer maior reconhecimento profissional? Temos buscado o auto-aperfeiçoamento, através de leituras e cursos? Dispomo-nos a ensinar os novatos e nos interessamos pelo bem da empresa? Ou será que somos daqueles que vivem a fazer corpo-mole, não se importando se o serviço a nós incumbido foi ou não completado? Como inspirarmos confiança e consideração assim?
E você, que é patrão, como exigir funcionários com vontade de trabalhar se os trata como escravos? "Mas eles recebem salário pelo trabalho combinado e é obrigação darem o melhor de si mesmos!", poderá dizer. Nada mais do que justo, mas assim como somente recebem o salário, somente farão o combinado, e por isso não espere deles atitudes coletivas, se não existirem incentivo e reconhecimento.
É hora de percebermos que qualquer que seja o nosso problema, familiar, emocional ou profissional, nós somos o melhor remédio contra a dor que sentimos. Porém, precisaremos de uma força para entender aonde estamos errando e como conseguir nos melhorarmos. E isso encontraremos em uma religião. Procure uma casa religiosa que mais lhe fale ao coração e à inteligência, e verá como seus problemas encontrarão solução. Jesus, para ajudá-lo, precisa de sua boa vontade. Faça sua parte, que ele fará da dele.www.espirito.org.br/portal/palestras/geap/entenda7.html


Sobre reforma política

Volta-se a falar de financiamento público de campanha, que seria, supostamente, a solução para os infindáveis casos de corrupção no poder público. Pensa-se assim porque, uma vez que o candidato pede dinheiro a empresas para financiar sua campanha, esta empresa , após as eleições, irá cobrar seu apoio em forma de benefícios do agora representante eleito. E estes benefícios se dão com favorecimentos em licitações ou outras formas de negócios ilícitos entre o governo e o setor privado. Quem perde é o povo. Sendo o financiamento público, não iria, supostamente, haver necessidade destas trocas de benefícios, afinal, o povo novamente irá pagar a conta através dos impostos. No entanto, ressalta-se, não há garantias de que este tipo de corrupção não continue, com outro pretexto ( o que não falta).  Mas como financiar as campanhas eleitorais então? Talvez a melhor pergunta seja : Como fazer as campanhas eleitorais sem gastar tanto dinheiro? Como fazer valer as propostas, ideais e projetos dos candidatos ao invés do seu poder de mídia, econômico e político para se ganhar uma eleição? Como dar igual acesso a todos defenderem suas ideais, sem levar em conta o dinheiro? Utopia? Talvez. Mas entre o ideal e o errado, muito pode ser feito.

Olha quanto mistério ainda temos no mundo, ainda bem

O mundo, as vezes, parece muito parecido. Mas na verdade as pessoas já tiveram tantas outras formas de cultura, expressão, enfim, vale a pena redescobrir o mundo de vez em quando. Sobre este assunto, gosto muito de ler sobre os moais da ilha de páscoa; dê uma olhada, o msite segue abaixo.

"Os moais são as enormes estátuas de pedra erguidas na Ilha de Páscoa e com fins religiosos. Cercada de mistérios, a ilha, localizada no meio do Oceano Pacífico (mais precisamente a 3.706 km da costa chilena), instiga a imaginação de cientistas e visitantes a desvendar o mistério das enormes estátuas de pedra.

Moais da Ilha de Páscoa
Segundo a teoria mais aceita sobre a ilha, os moais teriam sido erguidos pelos primeiros habitantes, os “Rapa Nui”, como uma homenagem
aos líderes mortos, o que explicaria o fato de estarem todas de costas para o mar, ou seja, de frente para o interior da ilha onde ficavam as aldeias. O que significaria que os líderes, representados pelos moais, continuariam a olhar para sua tribo. A mesma teoria afirma que a lógica de construção dos moais segue um padrão que está relacionado à topografia da ilha, também pelo fato de estarem viradas para esta e de costas para o mar.
  Outra teoria, defendida por um pesquisador do Instituto de Astrofísica das Canárias, Edmundo Edwards, tenta provar que, na verdade, as estátuas seguem um padrão de construção que seria orientado pelas estrelas, tal qual as pirâmides egípcias.
Ao todo a ilha de Páscoa, também chamada de Rapa Nui, possui 670 estátuas de pedra que começaram a ser esculpidas em torno do ano 1.000 d.C. pelos nativos. Cada estátua era feita de uma única rocha basáltica retirada de uma cratera no centro da ilha, a cratera “Rano Raraku”, e seus tamanhos variam de 2 a 20 metros de altura. Depois de esculpidos os moais eram transportados sobre toras até o local onde seriam erguidos, geralmente sobre altares, também de pedra, os “ahus”. //www.infoescola.com/arqueologia/moais/

domingo, 27 de março de 2011

saiba mais sobre o projeto ficha limpa

No site http://http://www.fichalimpa.org/.

Uma lástima, mas há esperança.

Em recente decisão, o STF chegou a conclusão de que a, democrática e moralizante, lei da ficha limpa, não vale para as eleições realizadas em 2010, permitindo que vários políticos eleitos e que não tomaram posse devido aos processos a que respondem, possam agora reivindicar seus mandatos. Muitos já esperavam esta derrota porque a regra contraria uma outra, fundamental no direito, que impede a criação de norma eleitoral com prazo inferior a de um ano antes das eleições. A esperança é a de que a lei de ficha limpa valha para 2012, esta é a esperança, porque um dos ministros já levantou outra questão, que é a discussão sobre se uma pessoa pode ser condenada sem o trânsito em julgado de seu processo; chama-se a presunção de inocência. É difícil a luta, mas se houver mentes esclarecidas que buscarem o melhor para a democracia, vingará o princípio da moralidade da vida pregressa para os pretensos candidatos, expressa na CF, e também que o fato de se tornar inelegível não é pena, portanto, não é uma condenação mas uma consequência jurídica; e assim decidirem pela defesa dos interesse da coletividade. Há esperanças na lei de ficha limpa.  

de volta

Depois de um longo tempo, volto a escrever. Agora, já não tenho a desculpa de falta de tempo, pois terminei a monografia de conclusão de especialização em direito eleitoral. Aliás, o tema em que me detive, acredito, é de alguma relevância política. Vejamos: se trata da inelegibilidade reflexa, trocando em miúdos, é a regra que impede a elegibilidade de uma pessoa em virtude dela ser parente até segundo grau ou cônjuge, de outra, que já é titular de mandato público eletivo no executivo. Tal regra visa impedir que estes parentes sejam beneficiados em uma disputa eleitoral devido ao parentesco que tem com o titular de mandato executivo, ferindo a esperada isonomia entre candidatos na disputa eleitoral. De fato, o objetivo da regra é nobre uma vez que estes titulares de mandato executivo podem realmente influenciar nas eleições proporcionando uma maior visibilidade, prestígio, promessa de favores, e outros meios de favorecimento, inclusive, se utilizando da máquina pública em proveito da candidatura de seu parente, pretenso candidato; o que afetaria diretamente na igualdade de condições entre candidatos. Mas o enfoque observado no meu trabalho, foi o de: como fica a interpretação da regra quando estes parentes são adversários políticos,  onde o pretenso candidato quer uma vaga no legislativo municipal enquanto seu parente é Governador ou Presidente, ambos não se apoiam politicamente, são de partidos diferentes.  Não seria uma restrição exagerada ao impedir este parente de exercer um direito tão fundamental, como o de ser votado, uma vez que não há perigo deste receber influência política de seu parente titular do executivo. Vejamos um exemplo claro no caso da ex- deputada Luciana Genro,  que devido ao seu parentesco com o Governador do estado, estará impedida de se candidatar a vereadora em qualquer cidade do estado nas próximas eleições. Logo uma política, não vou entrar na questão partidária, exemplo de honestidade e lutadora pelos direitos das minorias, enquanto tantos outros políticos com biografias desprezíveis conseguem driblar as leis e se manterem em seus cargos mesmo assim, visto a recente derrota da lei de ficha limpa. Acredito que não pode ser por uma questão de interpretação que deve-se permitir estas anomalias legais, até porque tem que se ver o objetivo da norma em questão. Mais informações,  na monografia.