quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vou arriscar um verso, sobre o despertar da preocupação com o meio ambiente

Era  moleque, era guri,
fazia dos campos seu quintal,
caçava pássaros, corria nos pastos,
achava que tudo podia,

Roubava as frutas da vizinha, 
nas colônias, as melancias,
pensava que culpa a ele, não cabia,
queria festa e alegria,

Tudo bem, moleque de rua,
fazem sempre suas diabruras,
até certo ponto,sei lá,
talvez passe com a idade,
que chegue logo a madura,

Na verdade,
pensava que não era maldade,
fazer estas molecangens,
antes da mocidade,

Mas como nada é em vão,
certo dia o piá, teve uma pesada lição,
num instante de ação, atirou,
e ficou com a bodoca na mão,

Toda floresta parou,
para ver a João de Barro despencar,
deixando um ninho para rebocar,
e filhotes a piar,

Fez um barulho surdo no chão,
a natureza perdeu e murchou,
e o coração do guri,
por dentro sangrou,

Descobriu que o João,
o de Barro, era um ser vivo de fato,
não pediu para nascer, mas gostava de viver,
cuidava seus filhotes, e cantava pra valer,

E que motivo não tinha,
para calar tão bela criatura,
que para a providência convinha,
que estivesse ali, a enfeitar nossas vidas.

nós podemos mais..., vamos ao texto para entender

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA

Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.

Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
 O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a  águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”  
Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.

um texto provocativo

A Morte Devagar
Martha Medeiros
 
Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

liberdade de opinião x preconceito

Incrível como a democracia, a liberdade de opinião, de expressão, também pode produzir desastres para a sociedade livre. Digo isto pensando no que um certo deputado falou quando expressou, recentemente, suas convicções racistas. E ele tem o direito de se expressar, ainda mais sendo um representante do povo, mas utiliza esta liberdade para falar tamanha asneiras, tamanho preconceito, que acaba fazendo um desserviço a sociedade que quer viver na mesma liberdade que oportuniza estas opiniões. Acredito que o seu direito de poder falar sua opinião, neste caso, ainda mais sendo um representante do legislativo, maculou claramente outras garantias  e liberdades previstas até na nossa constituição, e este senhor está bem grandinho para responder pelos seus atos, então, que nosso legislativo reflita bem sobre o caso e nós , eleitores, lembremo-nos disto nas urnas.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

07 de abril, uma tragédia em uma escola

Uma tragédia aconteceu na escola Municipal Tasso da Silveira no Realengo, Rio de Janeiro. Um jovem entra na escola e, com dois revólveres 38, atira e mata várias crianças indefesas. Uma atitude sem explicação plauzível. Entre tantos questionamentos, alguns acho importante destacar neste momento: 1) se este rapaz não tivesse acesso a uma arma de maneira fácil, talvez isto não tivesse ocorrido (campanha do desarmamento) 2)não há nenhuma prova de que este episódio tenha  a ver com fundamentalismo religioso islâmico, como alguns meios da mídia deixaram a entender, isto é preconceito 3) de que modo a sociedade pode tentar evitar, repudiar qualquer tipo de violência e "plantar" na cabeça dos jovens uma cultura da paz; se faz necessário mudar alguns paradigmas da sociedade que não pode mais conviver pacificamente com tanta violência implícita em sua cultura como bulling, preconceitos, maus tratos a crianças, conceitos como" eu não levo desaforo pra casa" e tantos outros que acontecem em nosso meio e aceitamos; tudo isto influencia o ambiente para que tragédias assim aconteçam. Sinto muito.

domingo, 3 de abril de 2011

Individualismo

Olhe que belo texto para se refletir. Estamos muito individualistas e não percebemos que fazemos parte da realidade, que muitas vezes criticamos, e sendo assim, podemos contribuir para que ela seja melhor.Visite o site ( no final do texto).

A ajuda chegou

Carlos Alexandre Fett
O que fazer com os problemas que atormentam nossas vidas? Parece que tudo ao nosso redor está contra nós. Será que não é hora de pararmos de reclamar e procurar o motivo de tanta angústia?
Muitas vezes, colocamos a culpa de nossos problemas nos que convivem conosco.
Ou é o esposo, que insiste em ficar mais fora de casa, com os amigos no bar; ou é a mulher, que vive desleixada, não dando sinais de carinho; ou os filhos, que rebeldes, não escutam nossos conselhos. Há ainda o patrão, que parece ter prazer em nos humilhar; ou então, nossos funcionários, que fazem corpo mole com seus deveres.
Enfim, sempre há alguém para colocarmos a culpa. Mas, se notarmos bem, veremos que em muitas das situações nós poderíamos mudar o quadro que se apresenta.
Se o esposo só quer ficar fora de casa, é porque em casa não se sente tão bem quanto lá fora. Será que a esposa tem procurado tratá-lo com carinho, conversar sobre assuntos que interessam os dois? Ou será que ela só espera o marido chegar em casa para descarregar todos os problemas familiares de uma só vez, enchendo a cabeça daquele que já vem estressado do trabalho? Não é de se estranhar que o esposo procure chegar tarde, para evitar encontrar-se com a mulher. Se a esposa aguardasse ambos estarem descontraídos e descansados para discutirem os problemas da casa, tudo seria diferente.
E nossa esposa, que vive desleixada, será que não age assim porque é constantemente desvalorizada por nós? Há quanto tempo, esposo, que você não envia flores para ela? "Ah! Isso é besteira! Ela não liga para isso", dirão os maridos desatentos. Será que não liga mesmo? A falta de carinho dela para com você pode ser uma forma de manifestar a tristeza por estar esquecida. Por que se preservar bonita e carinhosa se o marido nunca lhe faz um elogio? Quantas vezes nós, maridos, trocamos apenas algumas poucas frases com nossa esposa, tais como: "Bom dia", " Boa noite" e "O que tem pra comer?"? E então, como é que queremos carinho em troca?
Quanto aos filhos, será que a rebeldia não é fruto do descaso que nós, pais, temos para com eles? Quanto tempo dedicamos para nosso trabalho, lazer e descanso em relação ao tempo que dedicamos para nossos filhos? "Mas eles estudam em boas escolas, têm roupas novas, dinheiro sempre que precisam!", poderemos dizer. Sim, mas têm o companheirismo dos pais, aquele tempo "jogado fora" para escutarmos suas fantasias sobre a vida, seus desejos, suas dúvidas, suas primeiras experiências nesse mundo conturbado que vivemos? Não, geralmente não têm, porque estamos sempre "ocupados com nossos compromissos". E acabamos por esquecer que o maior compromisso que temos para com Deus é o de orientarmos no caminho do bem, através do convívio e exemplo, os filhos que Ele nos confiou. Caso contrário, o resultado será a rebeldia, a dor de nossos pequenos.
Mas tem o nosso patrão, que é egoísta e mesquinho, negando-nos uma melhoria financeira. Porém, o que temos feito para merecer maior reconhecimento profissional? Temos buscado o auto-aperfeiçoamento, através de leituras e cursos? Dispomo-nos a ensinar os novatos e nos interessamos pelo bem da empresa? Ou será que somos daqueles que vivem a fazer corpo-mole, não se importando se o serviço a nós incumbido foi ou não completado? Como inspirarmos confiança e consideração assim?
E você, que é patrão, como exigir funcionários com vontade de trabalhar se os trata como escravos? "Mas eles recebem salário pelo trabalho combinado e é obrigação darem o melhor de si mesmos!", poderá dizer. Nada mais do que justo, mas assim como somente recebem o salário, somente farão o combinado, e por isso não espere deles atitudes coletivas, se não existirem incentivo e reconhecimento.
É hora de percebermos que qualquer que seja o nosso problema, familiar, emocional ou profissional, nós somos o melhor remédio contra a dor que sentimos. Porém, precisaremos de uma força para entender aonde estamos errando e como conseguir nos melhorarmos. E isso encontraremos em uma religião. Procure uma casa religiosa que mais lhe fale ao coração e à inteligência, e verá como seus problemas encontrarão solução. Jesus, para ajudá-lo, precisa de sua boa vontade. Faça sua parte, que ele fará da dele.www.espirito.org.br/portal/palestras/geap/entenda7.html


Sobre reforma política

Volta-se a falar de financiamento público de campanha, que seria, supostamente, a solução para os infindáveis casos de corrupção no poder público. Pensa-se assim porque, uma vez que o candidato pede dinheiro a empresas para financiar sua campanha, esta empresa , após as eleições, irá cobrar seu apoio em forma de benefícios do agora representante eleito. E estes benefícios se dão com favorecimentos em licitações ou outras formas de negócios ilícitos entre o governo e o setor privado. Quem perde é o povo. Sendo o financiamento público, não iria, supostamente, haver necessidade destas trocas de benefícios, afinal, o povo novamente irá pagar a conta através dos impostos. No entanto, ressalta-se, não há garantias de que este tipo de corrupção não continue, com outro pretexto ( o que não falta).  Mas como financiar as campanhas eleitorais então? Talvez a melhor pergunta seja : Como fazer as campanhas eleitorais sem gastar tanto dinheiro? Como fazer valer as propostas, ideais e projetos dos candidatos ao invés do seu poder de mídia, econômico e político para se ganhar uma eleição? Como dar igual acesso a todos defenderem suas ideais, sem levar em conta o dinheiro? Utopia? Talvez. Mas entre o ideal e o errado, muito pode ser feito.

Olha quanto mistério ainda temos no mundo, ainda bem

O mundo, as vezes, parece muito parecido. Mas na verdade as pessoas já tiveram tantas outras formas de cultura, expressão, enfim, vale a pena redescobrir o mundo de vez em quando. Sobre este assunto, gosto muito de ler sobre os moais da ilha de páscoa; dê uma olhada, o msite segue abaixo.

"Os moais são as enormes estátuas de pedra erguidas na Ilha de Páscoa e com fins religiosos. Cercada de mistérios, a ilha, localizada no meio do Oceano Pacífico (mais precisamente a 3.706 km da costa chilena), instiga a imaginação de cientistas e visitantes a desvendar o mistério das enormes estátuas de pedra.

Moais da Ilha de Páscoa
Segundo a teoria mais aceita sobre a ilha, os moais teriam sido erguidos pelos primeiros habitantes, os “Rapa Nui”, como uma homenagem
aos líderes mortos, o que explicaria o fato de estarem todas de costas para o mar, ou seja, de frente para o interior da ilha onde ficavam as aldeias. O que significaria que os líderes, representados pelos moais, continuariam a olhar para sua tribo. A mesma teoria afirma que a lógica de construção dos moais segue um padrão que está relacionado à topografia da ilha, também pelo fato de estarem viradas para esta e de costas para o mar.
  Outra teoria, defendida por um pesquisador do Instituto de Astrofísica das Canárias, Edmundo Edwards, tenta provar que, na verdade, as estátuas seguem um padrão de construção que seria orientado pelas estrelas, tal qual as pirâmides egípcias.
Ao todo a ilha de Páscoa, também chamada de Rapa Nui, possui 670 estátuas de pedra que começaram a ser esculpidas em torno do ano 1.000 d.C. pelos nativos. Cada estátua era feita de uma única rocha basáltica retirada de uma cratera no centro da ilha, a cratera “Rano Raraku”, e seus tamanhos variam de 2 a 20 metros de altura. Depois de esculpidos os moais eram transportados sobre toras até o local onde seriam erguidos, geralmente sobre altares, também de pedra, os “ahus”. //www.infoescola.com/arqueologia/moais/