domingo, 25 de setembro de 2011

Uma breve história do mundo

breve+historia+do+mundo,+uma

Acabei de ler e achei muito bom este livro para entendermos a história do mundo até onde nós chegamos. O autor, Geoffrey Blainey, é escritor, historiador e professor na universidade de Harvard. Ele escreveu de uma forma didática, dinâmica e agradável uma história bastante interessante, sem tornar a leitura monótona citando datas e nomes, mas sim, contando os fatos principais com foco, principalmente, em como viviam as pessoas nos mais diversos períodos e locais do mundo. Não é a toa que virou um best seller, vale a pena ler.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Estado palestino

Até quando. A Palestina tenta formar seu estado mas o EUA não concorda. Será que prefere guerrear, como sempre. Confira reportagem da Agência de notícias France Press. Estado palestino

domingo, 11 de setembro de 2011

Samurais, um estilo de vida de homens que tinham como meta a perfeição naquilo que faziam. E viva a wikipédia.

Ficheiro:Samurai (1).jpg


Breve história dos samurais
Os Samurais existiram por quase 8 séculos (do VIII ao XV), ocupando o mais alto status social porquanto existiu o governo militar nipônico denominado xogunato. Pessoas treinadas desde pequenos para seguir o Bushido, o caminho do guerreiro.
O samurai era uma pessoa muito orgulhosa, tanto que se seu nome fosse desonrado ele executaria o seppuku, pois em seu código de ética era preferível morrer com honra a viver sem a mesma.
Seppuku, suicídio honrado de um samurai em que usa uma tanto (faca) e com ela enfia no estômago e puxa-a para cima eviscerando-o. Uma morte dolorosa e orgulhosa.
Inicialmente, os samurais eram apenas coletores de impostos e servidores civis do império. Era preciso homens fortes e qualificados para estabelecer a ordem e muitas vezes ir contra a vontade dos camponeses.
Posteriormente, por volta do século X, foi oficializado o termo "samurai", e este ganhou uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão podia tornar-se um samurai, bastando para isso adestrar-se no Kobudo (artes marciais samurais), manter uma reputação e ser habilidoso o suficiente para ser contratado por um senhor feudal. Assim foi até o xogunato dos Tokugawa, iniciado em 1603, quando a classe dos samurais passou a ser uma casta. Assim, o título de "samurai" começou a ser passado de pai para filho.
O samurai mais famoso de todos os tempos foi Miyamoto Musashi (1584—1645), um guerreiro que veio do campo, participou da batalha de Sekigahara e iniciou um longo caminho de aperfeiçoamento. Ele derrotou os Yoshioka em Edo (atual Tóquio) e venceu o grande Sasaki Kojirō, outro grande samurai.
Pelo fim da era Tokugawa, os samurais eram burocratas aristocráticos ao serviço dos daimiô, com as suas espadas servindo para fins cerimoniais. Com as reformas da era Meiji, no final do século XIX, a classe dos samurais foi abolida e foi estabelecido um exército nacional ao estilo ocidental. O rígido código samurai, chamado bushido, ainda sobrevive, no entanto, na atual sociedade japonesa, tal como muitos outros aspectos do seu modo de vida.
Os Samurais, como classe social, deixaram de existir em 1868, com a restauração Meiji, quando o imperador do Japão retomou o poder do país.
Seu legado continua até nossos dias, influenciando não apenas a sociedade japonesa, mas também o ocidente.

Nomenclatura
O nome "samurai" significa, em japonês, "aquele que serve". Portanto, sua maior função era servir, com total lealdade e empenho, o Imperador. Em troca disso recebiam privilégios terras e/ou pagamentos, que geralmente eram efetuados em arroz, numa medida denominada koku (200 litros).
Um termo mais apropriado para Samurai é bushi (武士) (significando literalmente "guerreiro ou homem de armas") que era usado durante o período Edo. No entanto, o termo "Samurai" refere-se normalmente à nobreza guerreira e não por exemplo à infantaria alistada. Um samurai sem ligações a um clã ou daimyō era chamado de ronin (literalmente "homem-onda"). Rōnin são também samurais que largaram a sua honra ou aqueles que não cumpriram com o seppuku, que significa dividir a barriga, de modo a repor a honra do seu clã ou família. Samurais ao serviço do han eram chamados de hanshi.

Era esperado dos Samurais que eles não fossem analfabetos e que fossem cultos até um nível básico, e ao longo do tempo, durante a era Tokugawa (também chamada de período Edo), eles perderam gradualmente a sua função militar.

Tal relação de suserania e vassalagem era muito semelhante à da Europa medieval, entre os senhores feudais e os seus cavaleiros. Entretanto, o que mais difere o samurai de quaisquer outros guerreiros da antiguidade é o seu modo de encarar a vida e seu peculiar código de honra e ética.
Após tornar-se um bushi (guerreiro samurai), o cidadão e sua família ganhavam o privilégio do sobrenome. Além disso, os samurais tinham o direito (e o dever) de carregar consigo um par de espadas à cintura, denominado "daishô": um verdadeiro símbolo samurai. Era composto por uma espada curta (wakizashi), cuja lâmina tinha aproximadamente 40 cm, e uma grande (katana), com lâmina de 60 cm.
Todos os samurais dominavam o manejo do arco e flechas. Alguns usavam também bastões, lanças e outras armas como a foice e corrente (kusarigama) e jutte.
Eram chamados de ronin os samurais desempregados: aqueles que ainda não tinham um daimyo para servir ou quando o senhor dos mesmos morria ou era destituído do cargo.
Os samurais obedeciam a um código de honra não-escrito denominado bushidô (caminho do guerreiro). Segundo esse código, os samurais não poderiam demonstrar medo ou covardia diante de qualquer situação.
Havia uma máxima entre eles: a de que a vida é limitada, mas o nome e a honra podem durar para sempre. Por causa disso, esses guerreiros prezavam a honra, a imagem pública e o nome de seus ancestrais acima de tudo, até da própria vida.
A morte, para o samurai, era um meio de perpetuar a sua existência. Tal filosofia aumentava a eficiência e a não-hesitação em campos de batalha, o que veio a tornar o samurai, segundo alguns estudiosos, o mais letal de todos os guerreiros da antiguidade.

Talvez o que mais fascine os ocidentais no estudo desses lendários guerreiros é a determinação que eles tinham em freqüentemente escolher a própria morte ao invés do fracasso. Se derrotados em batalha ou desgraçados por outra falha, a honra exigia o suicídio em um ritual denominado harakiri ou seppuku. Todavia, a morte não podia ser rápida ou indolor. O samurai fincava a sua espada pequena no lado esquerdo do abdômen, cortando a região central do corpo, e terminava por puxar a lâmina para cima, o que provocava uma morte lenta e dolorosa que podia levar horas. Apesar disso o samurai devia demonstrar total autocontrole diante das testemunhas que assistiam ao ritual. No entanto, dispunham de um assistente neste momento, que deceparia sua cabeça ao menor sinal de fraqueza para que sua honra fosse igualmente preservada. Normalmente eram escolhidas pessoas próximas (familiares, amigos) da pessoa que estava cometendo o suppuku para ajudar como assistente. Tal "cargo" era considerado de grande honra.

A morte, nos campos de batalha, quase sempre era acompanhada de decapitação. A cabeça do derrotado era como um troféu, uma prova de que ele realmente fora vencido. Por causa disso, alguns samurais perfumavam seus elmos com incenso antes de partirem para a guerra, para que isso agradasse o eventual vencedor. Samurais que matavam grandes generais eram recompensados pelos seus daimyo, que lhe davam terras e mais privilégios.

Ao tomar conhecimento desses fatos, os ocidentais geralmente avaliam os samurais apenas como guerreiros rudes e de hábitos grosseiros, o que não é verdade. Os samurais destacaram-se também pela grande variedade de habilidades que apresentaram fora de combate. Eles sabiam amar tanto as artes como a esgrima, e tinham a alfabetização como parte obrigatória do currículo. Muitos eram exímios poetas, calígrafos, pintores e escultores. Algumas formas de arte como o Ikebana (arte dos arranjos florais) e a Chanoyu (arte do chá) eram também consideradas artes marciais, pois treinavam a mente e as mãos do samurai.

O caminho espiritual também fazia parte do ideal de homem perfeito que esses guerreiros buscavam. Nessa busca os samurais descobriram o Zen-budismo, como um caminho que conduzia à calma e à harmonia.

Os samurais eram guerreiros que davam muita importância ao seu clã (família) por isso se algum membro da família do samurai morresse por assassinato ele teria que matar o assassino para assim reconquistar sua honra.

Artes marciais dos Samurais
Se numa classe guerreira qualquer há preocupação com o treinamento militar, imagine para os samurais! Através das artes marciais, era fortalecida tanto a sua técnica quanto o seu espírito. Mais do que acertar um alvo com sua flecha ou cortar algo com sua espada, um samurai sempre visava refinar seu espírito, com a autodisciplina e o autocontrole, para assim estar sempre preparado para as situações mais adversas possíveis.

Tal preocupação com o espírito que ajudou as artes Samurai a se salvar de sua extinção na Restauração Meiji (época em que os samurais viraram burocratas a serviço do governo). O Kobudo, como são conhecidos os estilos de combate criados pelos samurais ainda é praticado até nossos dias. O Kobudo envolve uma grande gama de armas diferente e técnicas, como o Kenjutsu (arte de combater com espadas), Iaijutsu (arte de desembainhar a espada em combate), Naginata-dō (luta com alabarda), Sōjutsu ou Yarijutsu (arte da lança), Jojutsu e Bōjutsu (arte do bastão) e Jiujitsu (arte suave), Karatê a arte das maos vazias.

A maioria destas artes tiveram versões modernizadas (Gendai budō) no século XX, como o Kendō, Iaidō, Jōdō e Judô por exemplo. Tanto o Kobudo como o Gendai Budo são praticados hoje em dia, muitas vezes se complementando.

O Samurai na sociedade japonesa

Os samurais eram treinados militarmente desde a infância, e formavam uma casta respeitadíssima e hereditária. Moldados no treinamento e educação espartanos, sua conduta era rígida e baseada num código restrito chamado Bushido (o caminho guerreiro), que enfatizava as qualidades de lealdade, bravura e resistência. Quando derrotados ou desonrados, praticavam o Seppuku, o suicídio sagrado e ritualístico, em que o guerreiro abria o próprio ventre com uma faca.

A Sociedade Japonesa, durante o período do xogunato, abaixo dos nobres, dos senhores feudais e dos grandes líderes militares, dividia-se em 4 classes principais: samurais, lavradores, artesãos e mercadores. Os samurais, a classe dos guerreiros, que compreendia cerca de 3 a 8 por cento do total da população, destacava-se como casta por poder portar armas legalmente, as quais eram proibidas ás outras pessoas; a eles, samurais, quais cabiam a responsabilidade de manter a ordem.

Casamento samurai
Geralmente o casamento era arranjado pelos pais, com o consentimento silencioso dos jovens. Mas, também não se descartava a hipótese dos próprios jovens arrumarem seus pretendentes. Na maioria dos casos segundo os velhos costumes, as preliminares eram confiadas a um (uma) intermediário(a).

Nas famílias dos samurais, a monogamia tornou-se regra, mas no caso de esterilidade da mulher, o marido tinha o direito de possuir uma "segunda esposa" (como na aristocracia), pertencente à mesma classe ou de casta inferior. Mas depois no século XV, esse costume acabou, no caso do casal não ter filhos e assim sendo não possuir herdeiros, recorria-se ao processo de 'yôshi' (adoção) de um parente ou de um genro. Como norma geral o casamento constituía assunto estritamente familiar e se realizava dentro dos limites de uma mesma classe.

Contudo, os interesses políticos às vezes rompiam as barreiras dos laços familiares, transformando o matrimônio em assunto de estado. Na aristocracia existiu um famoso ocorrido, o caso da família Fujiwara que, a fim de manter a hegemonia da família nas altas posições junto à corte, casou suas filhas com herdeiros do trono e outros membros da família imperial. De modo semelhante, os chefes de clãs samurais promoviam políticas de alianças por meio de casamento, dando suas filhas em matrimônio a senhores vizinhos ou outras pessoas influentes.

Esposa, a mulher samurai

Na classe samurai, mesmo não tendo uma autoridade absoluta, a mulher ocupava uma posição importante na família. Quase sempre dispunha de um controle total das finanças familiares, comandando os criados e cuidando da educação dos filhos e filhas (sob orientação do marido).

Comandavam também a cozinha e a costura de todos os membros da família. Tinham a importante missão de incutir na mente das crianças (meninos e meninas), os ideais da classe samurai que eram: não ter medo diante da morte; piedade filial; obediência e lealdade absoluta ao senhor; e também os princípios fundamentais do budismo e confucionismo.

Com todas essas responsabilidades, a vida de esposa de um samurai não era nada invejável. Com muita freqüência, o samurai estava ausente prestando serviço militar ao seu senhor; e em tempo de guerra o samurai às vezes era forçado a defender seu lar, pois conforme os reveses da batalha poderiam virar alvo de ataques inimigos.

Nessas ocasiões de perigo para a família, não era difícil a mulher combater ao lado do marido, usando de preferência a 'naginata' (alabarda), arma que aprendiam a manejar desde cedo.

Mesmo não tendo o refinamento das damas da nobreza, pela qual os samurais nutriam certo desprezo, a mulher samurai possuía conhecimentos dos clássicos chineses e sabia compor versos na língua de Yamato, ou seja, no japonês puro, usando 'kana'.

As crônicas de guerra, como o 'Azuma Kagami', contam-nos que esposas de samurais lutavam na defesa de seus lares, empunhando alabarda, atirando com arco ou até acompanhando seus maridos nos campos de batalha. Essas mulheres demonstravam muita coragem ao enfrentarem o perigo sem medo.

Sem perder a feminilidade essas esposas, cuidavam de sua aparência vestiam-se com esmero; gostavam de manter a pele clara, usando batom e pintando os dentes de preto (tingir os dentes de preto era hábito de toda mulher casada), tiravam a sobrancelha e cuidavam com muito carinho dos longos cabelos escuros.


Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Samurai

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Vejam no blog do Tomando na Cuia: A cleptocracia nacional

 A cleptocracia nacional: Faz muito bem a Policia Federal e Receita Federal em dar ampla divulgação sobre a prisão dos mega sonegadores de impostos. Geralmente, os qu...

Tomando na Cuia: Somália: Um grito mudo, escrito por Frei Beto

Tomando na Cuia: Somália: Um grito mudo, escrito por Frei Beto: A foto do jornal me causou horror. A criança somali lembrava um ET desnutrido. O corpo, ossinhos estufados sob a pele escura. A cabeça, enor...

sábado, 25 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

de madrugada, olha o que saiu mas dá um desconto

madrugada, chove, noite escura e gelada,
silêncio, só a chuva no telhado e meus pensamentos agitados,
estou sozinho, onde foram todos, dormindo,
a rua emudeceu, foram embora do mundo,
será para outro lugar, planeta, sistema solar,
não sei, mas seus pensamentos e palavras, já não preenchem o ar,
fiquei só eu acordado, vivendo e não sonhando.
percebo quanto espaço sobra , com todo o mundo dormindo,
meu pensamento voa livre, sem ninguém para calá-lo,
ou para se importar com o que falo,
as vezes, no silêncio da madrugada é que novas vozes são escutadas,
penso coisas que não fiz, que fiz, coisas que gostaria de fazer,
coisas que vi e que não vi, mas que tinha que conhecer,
ouço idéias sãs e malsãs, idéias que não tive antes,
percebo que, escutando a madrugada, ouço palavras que antes, nem sonhava

Milton Guedes "Careless Whisper"---para o fim do dia

Se Eu Quiser Falar Com Deus - Elis Regina - Capela---inesquecível

domingo, 19 de junho de 2011

ASOKA, um monarca que promoveu o bem

Conhecemos muitos imperadores, reis, monarcas que se tornaram famosos pela suas conquistas, pelas guerras que lutaram, como César de Roma, Alexandre o Grande, Gengis Kang dos mongóis etc... Mas para quem gosta de história, como eu, vai achar outros mandatários dignos de nota; não por suas conquistas, mas por suas ações que ajudaram a melhorar a humanidade. Asoka foi um deles. Segue pesquisa :

"Asoka, que foi provavelmente o monarca mais importante da história da Índia, era o terceiro da dinastia dos Maurya e neto de seu fundador, Chandragupta Maurya, o líder militar indiano que conquistou a maior parte do norte da Índia e estabeleceu o primeiro império significativo na história do país."
"Tendo subido ao trono em trono de 273 a.C., logo seguiu os passos de seu avô: tentou aumentar  o território pelas forças das armas. No oitavo ano de seu reinado, terminou uma guerra bem sucedida contra Kalinga, um estado da Índia. Quando percebeu o terrível custo de seu triunfo em termos de vidas humanas, ficou perplexo. Haviam sido mortas cem mil pessoas, e feridas muitas mais. Chocado e arrependido, Asoka decidiu não completar  a conquista militar da Índia, renunciando a qualquer ação agressiva. Adotou o budismo como filosofia religiosa e tentou praticar as virtudes do dharma, que incluem a verdade, a misericórdia e a não-violência."
"No plano pessoal, Asoka desistiu de caçar e tornou-se vegetariano; de maior significado, entretanto, foram suas políticas humanitárias. Estabeleceu hospitais e abrigos para os animais, atenuou muitas leis rígidas, construi estradas e implementou a irrigação. Indicou funcionários especiais do governo, os oficiais dharma, para instruir o povo em piedade  religiosa e estimular relacionamentos humanos amistosos. Embora todas as religiões fossem toleradas em seus domínios, Asoka promoveu sobretudo o budismo."
"Quando subiu ao trono, o budismo era uma pequena religião local, popular apenas ao noroeste da Índia; quando de sua morte, tinha seguidores por toda a Índia, espalhando-se rapidamente pelos países vizinhos."

trechos tirado do Livro "As 100 Maiores Personalidades da História." de Michael H. Hart, Editora Difel, páginas 315 e 316.

Diz a história que Asoka também mandava promulgar editos em colunas de pedra por toda a Índia, ( alguns ainda existem) onde constava lições de Buda, sua própria biografia e normas para o bem viver social.
Enfim, vale a pena conhecer mais deste grande monarca oriental, talvez por isso não tão conhecido no ocidente, que conseguiu perceber o quanto um mandatáro pode influir na melhoria da educação, do bem estar e no aperfeiçoamento moral de seu povo. Claro que foi depois de muita matança que ele se deu conta de que a guerra não era o caminho ideal para a felicidade sua e de seu povo; mas tem que se levar em conta que esta época,  em trono de 270 a.C., as guerras eram uma constante em todo o mundo.
Valeu.



sábado, 4 de junho de 2011

temos muitas coisas ainda para descobrir sobre nossa história, vejam uma espécie de computador, incrivelmente datado de um período em que se pensava que esta tecnologia não existia

Máquina de Anticítera

Por Tiago Almeida

O conhecimento é volátil: pode evaporar sem deixar vestígios. Por sorte, às vezes sobra um pouco dele antes de desaparecer por completo. A máquina de Anticítera é uma prova concreta dessa afirmação.
Em 1902, foi encontrada uma máquina em uma embarcação afundada na ilha grega de Anticítera. Estudos indicam que essa máquina foi construída por volta de 100 a.C e afundou 35 anos depois.
A máquina é composta por pelo menos trinta rodas denteadas. Ainda não é clara a função de todas suas engrenagens. O que se sabe é que a máquina de Anticítera deve ter sido utilizada como uma espécie de calendário, prevendo eventos astronômicos (eclipses, por exemplo) e jogos pan-helênicos (como os de Nemeia e as Olimpíadas). Isso foi deduzido com ajuda das inscrições encontradas em seu corpo. Acredita-se que o mecanismo deve levar em conta em seus cálculos correções de movimentos da Terra com relação ao céu, como precessão e nutação.
O impressionante dessa história é que não se esperava que houvesse tecnologia para uma arquitetura tão elaborada pelo menos até mil anos depois da (suposta) construção dessa máquina. Máquinas sofisticadas como essa e construídas na Idade Antiga devem ter sido mantidas em segredo por políticos e militares da época, por isso não há outros registros dessa produção.
Quase cem anos de pesquisas no sentido de desvendar o mistério de todo o mecanismo de Anticítera não foram suficientes para conhecê-la por completo. Mesmo assim, não se sabe a quem creditar a invenção e montagem da máquina, o mais antigo computador que já se teve notítica. Sua descoberta pela civilização contemporânea foi um mero acaso: não fosse a busca por tesouros em embarcações afundadas, seríamos ainda mais ignorantes sobre a vida daqueles povos.
Isso mostra como não temos tanto controle sobre nosso mundo quanto pensamos. Por mais elaborado que seja nosso método científico (e por maior que seja nossa crença nele), somos incapazes de desvendarmos tudo o que se passou, assim como não temos como garantir que as civilizações futuras saberão o que acontece nos dias de hoje.
    Site da reportagem :  http://cafecomciencia.wordpress.com/2009/10/12/maquina-de-anticitera/

quinta-feira, 26 de maio de 2011

mais ensaio, haja paciência do leitor.... opa, tenho até torcida

diversidade

Regulamentação de união homoafetiva, criminalização da homofobia, preconceito. Isto que está sendo discutido e é de vital importância numa sociedade livre, sofre de pressões anti democráticas. Diz a mídia que o governo está cedendo a interesses radicais e conservadores, (movimentos religiosos e de direita) para não agirem contra o governo na questão do Paloci e outras, e, assim, retrocedeu na decisão de enviar kits anti-homofobia para as escolas. Desconheço estes kits, se fazem apologia ao homossexualismo ou não, mas a questão maior que deve ser defendida, acredito, é a diversidade. Se os vídeos fazem apologia ao homossexualismo, então que seja revisto. Mas a idéia de combater o preconceito a partir da sala de aula é muito bem vinda e não deve ser tratada com chantagens políticas.Está passando da hora de, no Brasil, ser tratado na educação de nossas crianças o respeito a diversidade de tipos humanos na sociedade. Precisamos aprender a sermos mais tolerante com nosso próximo no que  se refere a sua raça, cor, religião, classe social e até a opção sexual. Do contrário disseminaremos o ódio entre os diferentes. O cerne da questão, para mim, não está em dizer que ser gay ou não é melhor, mas  em respeitar quem tomou aquela decisão e garantir a proteção adequada do Estado a todos as  pessoas, independente da escolha. Cenas como de crianças agredindo outras porque elas são diferentes tá mais para idade média do que para a democracia.
 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

uma série que deixou saudade

Ainda me lembro da aventuras da interprise desvendando os mistérios do universo e nas entrelinhas, deixando várias lições, de um modo romântico e até ingênua. Hoje, revejo a série em dvd e minha filha adora, o que é bom, pelo menos não prefere as animações violentas dos desenhos atuais e sabe valorizar um programa bem imaginativo. O que o que mais me agrada, e certamente agradou aos seus fâs, é o fato da série trazer no filme a vontade de todo o ser humano curioso em conhecer mais o universo, os mistérios, a vida extraterrestre, em contrapartida de uma vida centrada somente em nosso pequeno mundo. Gene Roddenberry, o criador na década de 60, soube aproveitar para inserir no contexto do filme várias preocupações morais de seu tempo, e até dos atuais, como racismo, guerra, autoritarismo, violência, lealdade, feminismo, direitos humanos. Imaginem, nos anos 60, nos EUA em guerra no Vietnã e com muitas luta anti racismo, um filme sobre uma equipe multi racial (negros, orientais e até alienígenas) trabalhando junto e fazendo sucesso no espaço, é querer dar algum recado né. Eu gostei.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

mensagem de Chico Xavier "TUDO PASSA" (Emmanuel)

O que é a vida

A vida é o oceano.
A tristeza e a felicidade são os ventos.
Os pensamentos são as pontas das montanhas, que se erguem como ilhas.

A vida de uma pessoa é o seu veleiro.

Uma pessoa em harmonia e aquela que sabe usar os ventos como força para se impulsionar, usar as ilhas para o seu descanso na sua jornada, apreciar o balanço das ondas, como elas devem ser, e ao final da jornada, abrir um sorriso e dizer: a viagem valeu!

Uma pessoa em desarmonia é aquela que sempre transforma os ventos numa tempestade, que ignora as ilhas, e as vêem como obstáculos as suas jornadas, que acha que as ondas só podem estar no topo, que no fim da jornada apenas conta quantas vezes as ondas desceram e quantas vezes o barco virou. "

(Chao Lung Wen)